terça-feira, 31 de agosto de 2010

Melancolia é para que mesmo?

E por que mesmo se entende como boa poesia
algo diretamente relacionado à tristeza?
Quem comprova que o desalento transforma-se em inspiração?
Só posso convir que, dizendo isso,
sugere-se que a felicidade, ocupa tal espaço,
que não nos deixa tempo.
É claro que é tão bonito algo desesperadamente apaixonado e perdido...
É claro que é tão tocante algo desencadeado de frustrações...
Mas tem-se beleza também no que está em paz.
Sabe-se de onde vem a verdadeira inspiração?
Dum momento interno de realidade densa,
momento de junção de sentimentos, de rara felicidade...
Que em muitas vezes encontra-se desorientado por uma perda,
mas que com nítida certeza, encontra-se no eu, certa convicção
do crescimento diretamente relacionado a perda...
Se produz qualidade, pela dúvida da beleza perdida, e pela certeza da beleza incrustada.
No momento só ouso convir que o que inspira, trata-se de visualização de realidade, momentânea ou não!
Transcorridos 'euforismos' momentâneos, encontra-se distorção de alvos sonhos, e miraculosamente realismo nos periféricos do sentir, tem-se ai tal inspiração tristonha.
Por deparar-se com situação diferente da imaginada.
Resumindo, isto ocorre de forma geral para todos.
Pois somos quem devemos ser, e não quem queremos! (globalizando convenientemente).

terça-feira, 24 de agosto de 2010


NÓS SOMOS AQUILO QUE AMAMOS,
OU AMAMOS AQUILO QUE SOMOS?

MAIS UMA TENTATIVA

Não sobraram muitas esperanças de novas e inexploradas sentimentalidades,
repreenderam o ato de coexistir em um sistema,
mas faltou mostrar como não.
Admitiremos certas vulnerabilidades,
graças às faltas e as sobras,
mas criaram-nos força.
Reabilitando a cada novo dia ocultas máscaras expressionistas,
saqueando milagres alheios, e aprendendo muitas teses,
obediente ao subconsciente loquaz,
molestador de nossas dúvidas,
que de forma ou outra caracteriza nosso ser.
Agraciando engasgos e ressacas momentâneas.
Revoltando-nos por números que apenas somamos,
sejamos todos críticos e criticados,
Para endossarmos os direitos de poucos, aos muitos que irradiam tempestuosidades,
ridiculizarei apenas aqueles que tratam sentimentos e pessoas tais como não o são.

SOCIABILIDADE

Tendências, modos e pode-se adjetivar como qualidade.
Isto tudo conforme a explicação da língua.
Preterivelmente posso interpor o ponto da vista,
na forma genérica do ato,
plausivelmente conversar com o MUNDO!

Interação genuína.

Mover-se de tempos em tempos,
Encontrar-se em diferentes planos atmosféricos,
Concretizar os verbos, do viver
dentre as influências reais,
caracterizar o que de meio torna-se FIM!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eu vi um menino correndo...

E lá estava ele, a se esgueirar pela grande caixa de areia, contendo os equipamentos acertados para uma diversão interagida de companheiros e tranqüilidade.
Se parasse para observar o que todos estavam a fazer, descreveria muitas histórias.
Nas mães, nas babás, nas barrigas, nas crianças, nos carrinhos vazios, nos sonhos profundos ainda sem interpretações.
Logo penso na música, ‘Força estranha’.
E é assim mesmo, uma força. Muito mais que estranha. E que a cada passo soma-se as histórias pessoais, minhas e suas. Pois não há como fugir da inquietação de se perguntar e se responder.
‘Eu pus os meus pés no riacho, e acho que nunca os tirei’ muito mais que a rima, retirando daí uma verdade que nos faz regressar e ingressar em um tempo que foi e que será sempre nosso, dos momentos, das visões, dos sentimentos, que trarão mais que divertidas lembranças, e significados retóricos.
Nas andanças criadas e revistas, encontrando no caminhar a vitória de se deparar com as extremidades e diversidades impressas em claros olhares, estando ‘no fundo de cada vontade encoberta’.
Descobrindo que não há certeza de onde ir, só que se tem que ir. Provando que ‘a coisa mais certa de todas as coisas, não vale um caminho sob o sol’, ou valeria se acaso soubéssemos que coisa tão certa.
Ainda continuemos a caminhar aos muitos sentimentos vívidos, recriando modestas certezas e adicionando as misturas do seu e do meu, logo sendo assim: do nosso!

TODOS OS DIAS

E dar a cara a tapa,
é coisa de aprendiz?
Se não a damos todos,
em todos os dias.
Colocando à prova
o que certamente
temos de brilhante
em nosso ser.
Ressurgiremos todos,
de todas as quedas,
todos os dias,
da forma mais espetacular.
E que estas não fazeis
do nosso íntimo: intimidado.
E sim disposto a mais tropeços
e a mais acertos.
Sempre interposto de aquisições.
Buscando nas engrenagens mentais,
honrosos sonoros do viver.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

'CABRIOLAGEM'

Sentimos assim, piruetando na margem,
seguimos assim, piruetas de mim.

Vangloriando o que há de poder no errar.

Sendo assim piruetas de sentimentos,
irrefreados estejamos nós,
acompanhando toda esta dança, incorpórea ou não!

Para verbalizar o piruetar,
como algo pornográfico na vida,
ou algo assim crente que é viver.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

VIAGEM

Sinto um peso a menos,
algo assim ex - tenso
ou in - tenso...
De uma forma ou de outra,
altamente MEU!
Curti uma manhã inteira.
E percebe-se que se precisa de 'muito pouca coisa'.
Um tal toque refrigerado
de pensamentos,
risadas,
beijos
e muito amor.
Com alguém em que eu posso contar,
e que a viagem fica bem mais,
algo assim MAIOR E ETERNO!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

AGOSTO...

Agosto...mês interessante...ou inteiro!!
Gosto dele!
À gosto,
claro que é pessoal...
até por que gosto de tantos outros.
Mas o AGOSTO, tem por si só um mérito desinteressado,
marca o começo do novo ciclo anual,
ele é o despertar do novo,
até por que o sétimo,
é aquele todo preguiçoso...
Agora sim, com gosto,
teremos um final
à gosto.