Intolerância

Com o passar dos dias e dos anos, comecei a ter certa intolerância.
Por exemplo até um determinado tempo que não me lembro mais, eu não tinha dor de estômago, asia, ou qualquer outro mal advindo de alimentação excessiva, talvez por isso eu afundei o pé na jaca diversas vezes além do necessário, e este histórico alimentício faz parte da minha genética, adoro me deliciar com os pequenos prazeres culinários, sem medir qualquer consequência.
Esta é uma forma de ver a intolerância, outra é a intolerância a certas pessoas, atividades, programas, músicas, livros, jornais, revistas, sites, blogs e outra vez mas, pessoas. É terrível admitir, mas eu já estou cheia de manias, regras, sou propensa a decidir antes e me jogar menos. E devo dizer, que quem realmente me conhece sabe, que eu não sou assim em muitos âmbitos, sou só mais do que já fui, e isso me irrita. Porque intolerância, nada mais é que um sinal de limite até determinado ponto, e não me considero uma pessoa limitada.
Com certeza esse foi o motivo de na vida eu comer de tudo, gostar de tudo, beber de tudo, fumar de tudo, e sempre em extremos intoxicantes. Sempre gostei de testar limites, meus e dos outros.
Sempre gostei de lidar, e conviver com todas as pessoas possíveis, com as mais drásticas diferenças, hoje me pego as vezes intolerável a certa companhia em certa ocasião... Claro, podem ser os hormonios que logo se acalmarão, mas não pude deixar de constatar isso: Sou intolerável a qualquer intolerância.

Juventude...

Tempo bom, que não volta nunca mais....
Apesar de toda e qualquer estupidez, sempre valeu a pena, ser jovem, apostar nossas crenças, e ideologias, mesmo que passageiras, curtir o 'enamoramento' das descobertas, e estar sempre disposto a mais...quantitativamente referindo-se. Até porque qualidade na juventude, é um termo muito limitado, e possivelmente alterável.
Não se pode pensar que se perde juventude, se troca a juventude, por algo mais calmo, sereno, mas equilibrado. Não que eu possa me convencer que algum dia serei capaz de equilibrar-me....mas que as tentativas serão menos frustantes, do que na flor da mocidade.
Só paro e reparo, o que estamos todos movendo, vivendo, e tenho medo da juventude. Da juventude que está por ai aos berros, aos tropeços e desacertos, quebrando tudo mesmo. Onde está a inteligência da juventude dos anos 2011?? do século 21. Dos pós hippies, da geração que além de não querer ver guerra, não quer guerrear, que não tem preconceitos, culturais, sociais, raciais. Que viu Jesus Cristo, viu gandhi.
Precisamos nos juntar e demonstrar, que não estamos nos fechando em tecnologia,  e somos capazes de lutar por ideais com política, e inteligência.
A desordem, e o caos não levam a juventude a lugar algum, somente descreve que somos cada vez mais capazes de estupidez...sendo de primeiro ao terceiro mundo.