terça-feira, 26 de julho de 2011

Presente.

Estou presa a deslumbres que a vida apresenta,
sedenta sempre por maiores possibilidades que se abrem ao meu caminhar, por mais titubeado que seja.

Não seria possível o saudosismo de tempos bons, ou os encalços deixados, ofuscar os disparates que o presente nos presenteia;
O delicioso prazer de se saborear o inimaginável agora, transforma qualquer lembrança boa ou má, em passado, que nada mais é que: o não está mais aqui.

Sinto-me presenteada com as mudanças, com as transformações, e é bom saber que as radicalidades das mesmas, comprovam o que há de necessidade em nosso ser.
Logo apresento-me a mim mesma, pelas mudanças que ofereço com gosto aos meus antigos sabores.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

E se me encontro assim enfurecido com a calamidade alheia em certos momentos, é simplesmente pelo fato de saber que o que se precisa é tão simples de se alcançar...

Não ter a vergonha de ser feliz jamais!

Estou perante a paz suplicada por tantos!
Deve-se haver aquele momento tão esperado pela vida, onde se respira aliviado.
Não porque suas contas estão pagas, nem porque o trabalho está tranquilo, ou porque se conquistou colocação social/financeira ou qualquer outra.
Mas por que se está feliz...
Vivendo de felicidade, vivenciando o dia a dia da rotina se transformar em sorrisos, e momentos... e pensar que logo logo terei um sorrisinho a mais para partilhar momentos, simplesmente pela paz que eu realmente preciso.
Descobre-se que é desnecessário  preocupar-se ou ansiar com o que há de vir...
pois ele virá, de uma forma ou outra!
Claro que descobre-se.
Só de saber já é algo de grandioso não?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Humildemente suplico...

Com pensamentos que venho trazendo comigo de muitos tempos, conclusões que tiramos de nossas caminhadas, por este mundo vasto, vivenciando tipos, culturas, e manifestos de pessoas como um todo...
mutantes ou não,
ingênuas ou descrentes,
loucas ou sãs,
sóbrias ou vibrantes...
Contrasta-me a forma como analisar, faz de nós seres a parte, indecifravelmente diferentes, e ao mesmo tempo iguais, pois sabem sobre o poder da interação!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lugares

E haveremos de nos perder nesse ir e vir de centros urbanos,
onde não há encontro de olhares,
no máximo uma baforada de cigarro na cara pelo aperto das calçadas.
E haveremos de nos fartar nesse ir e vir dos pequenos centros,
onde há espaços de sobra,
mas se esquece da necessidade de estrutrar a ordem.
E haveremos de nos danar mundo a fora,
em qualquer canto, um bar, uma esquina,
sempre somando histórias e lugares a nossos passos passados e os passantes atuais.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Solidões

São suspiros que nos deixam inquietos a noite. Quando existe uma solidão qualquer no quarto, piora se estiver frio.

E se somos capazes de viver em companhia, somos capazes de desacompanhar os passos? De reverenciar a vida sem dividir as descobertas?

Há uma forma indolor de apreciar os dias solitariamente, mas eu prefiro que apenas seja interna essa solidão, e que eu possa permitir presenças diversas nos momentos de constante simplicidade.