sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CACHOS E ACASOS

SE HÁ CASOS,
CHOCHOS.
EMBRENHADOS
EM CACHOS
E ACASOS.

SERÃO ROCHAS
ENTRE COLCHAS.
OS SERES MOCHOS

QUE PRECISAM
APAGAR TOCHAS
PARA DAR SOCOS

E SE MOSTRAREM ROXOS
PARA PROVAREM MACHOS.

AMORES E AMORAS

Para minha jose...

Hão de procurar em muitos lugares e por muitos séculos...
Há amores que não se declamam, não se objectam...
Pois deles se tem apenas o sentimento....nada mais!!!

09/07/2008

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DESATINO....OU DESAFINO!!

Há momentos
em que
o cérebro desatina,
ou mesmo desafina,
encontra problemas, 
dissolve lembranças,
e cria mais do que expectativas.

ABSTRAÇÃO

O que me pertence
são meus critérios,
e o que me autoriza tais,
são meus deméritos
e o que utilizo deles.

Pertinente são os passos
que nos integrando ao
social impertinente
nos revela arroubamento
e comunhão.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Imagine

Imagine você a cada estalido,
virar e olhar.
O que de bom pode ter,
no coração que salteia.
Se fôssemos seguir o cheiro
de cada flor que nos traspassa,
imagine você?!
O que nos deixa intrigados e pensativos
são as cismas.
Tem aquele jeito de puxar um som,
um cabelo,
aquele jeito de olhar de sorrir de tocar.
Imagine você querer viver sem se apoderar,
demarcar e limitar,
imagine você?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DA BAHIA...

'Isso aqui ôô...é um pouquinho de Brasil iaia...desse Brasil que canta e é feliz....FELIZ!!!'
Carnavais sem fim, descreveu uma certa loirinha minha!
Foram anos de fantasias e alegrias.
Salvador encanta uma infância!
Soteropolitana sem dúvidas.

DE JF...

Hiiiiiiiii
Lugarzinho bom dimais da conta sô.
Amizade o qualifica bem.
Pessoinhas tranquilas, traquinas.
Lambuzar-se,
adoro suas ofertas mil
de fast-foods caseiros.
Calçadão...da Halfeld!
todos os calçadões de juiz de fora,
são apaixonantes.
Minhas grandes adorações
vem de lá...
Sou com certeza mineira de DOM.
Com direito a piscadela de canto,
calma na direção,
e pessoalzinho que fala.
Mais do que em qualquer lugar do mundo,
estou em casa sempre!
da calçada a mesa com brahma.

DO RIO....


Só de descrevê-lo já se abri um sorriso no coração,
se é que é possível tal sorriso.
De calmaria e silêncio.
De agitação e barulho.
De se caminhar em calçadas,
em copas, em barras, em macumbas,
as 05 da manhã ou da tarde,
sempre encontrando sóis, areias e águas,
por onde quer que eu me esbarrasse,
eu me espreitava feliz,
na flor da flor da idade,
deixei-me ir para lá e para cá,
e aprendi a venerá-lo ainda mais.
Espaço de muita paixão
e das coisas que realmente são.
Rio de olhos vermelhos...
Carioca sou,
só da gema que com certeza não!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ANALISTA

Ando,
paro,
respiro,
ANALISO,
reverencio,
critico,
ANALISO.
Volto a andar,
parar,
respirar,
ANALISAR,
reverênciar,
criticar,
ANALISAR.
Utilizando todos os verbos.
Uma simples passagem,
muda tudo o que pode não estar acordado.
Refaço passos, volto.
E por assim dizer,
finjo para mim mesmo
que não sei aonde vou,
por parecer assim aos outros,
que não tenho a onde ir.

DOCE...DOCE...DOCE..

Saborear o DOCE,
quando simplesmente caminhamos a uma vitrine,
deduzimos qual será a melhor forma de se satisfazer,
e introduzindo colheradas impetuosas,
estando de certo interessado no pré-pós prazer.

Sem ao menos darmos conta de qualquer que seja o irregular,
apenas objetivando saborear.

E é sempre assim.

Penso em encarar o mundo sem escandalizar-me,
mas convenhamos, não se torna fácil, a partir do momento que convivemos,
reflete-se sempre o que de pior nos instituiu, mas só por assim dizer.
Referir-se a nossas dores, por elas serem apenas a espera do que de melhor poderíamos entregar,
e que de fato não será o que receberemos.
Misérias estéreis, recolheremos todas para prática do evolucionismo,
se é que é isso mesmo que pretendamos.
Só não use o poder de deixar para trás,
mas não deixe nunca a oportunidade de ir-se.

AMPULHETA

E o que escorre pelas nossas mãos,
o tempo,
E o que não podemos segurar com nossos corações,
os sentimentos,
E o que está gravado em nossas cicatrizes,
o passado,
E o que está quebrado,
está guardado ou perdido.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DEIXA ESTAR

E é sempre assim
deixar andar,
para que? se perguntam.
Não há o que perguntar,
é só deixar.
Anda com dor, com amor.
Mas sempre anda.
Permitimos arbitrariedades,
para mais nos perguntar,
pra que? por que?
Já leu Drummond?
Já leu Veríssimo?
Já leu Maiakóvski?
mas já leu mesmo?
Eles não lhe perguntavam,
só se perguntavam,
e rapidamente
se respondiam,
lhe respondiam.
Por que não importa
a veracidade da verdade,
importa saber que ela existe!