quinta-feira, 30 de setembro de 2010

É só.

Claro que houve um suspiro aliviado
do coração, da contração.
Do saber amado.
Dor dá conotação do ruim,
mas não, nem toda dor.
para não mágoa  = má água
conscientizar os fluxos
e credibilizar as margens.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um dia desses...

Há dias e dias...
Despertando para coisas da vida,
estando tanto ligado ao abrir dos olhos,
quanto ao entendimento de perca e aquisição de pretensões,
sempre há dias e dias.

Um desses dias qualquer,
de sol, de chuva,
de bem, de mal,
de acordar com a mediocridade cobiçosa,
e de se ver desmentido pelo mais elogioso gesto.

Dia de solidão,
de despertar ambição.
Dia de acompanhamento,
de desligar do repetimento.

De coisas que são e de coisas que hão de ser.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SIM´S

Interamente obsceno o ato de acordar com o fluxo.
Interagir se encontra também na revelia,
na desmistificação do autoritário,
no desprezo pelas regalias dadas aos honestos companheiros dos SIM´S.

DO QUE SE VIVE EM UMA JANELA.

Lá no alto ou lá embaixo, na medida correta, estão sempre emoldurando sentimentos e vidas.
Dentro das formas não contemporâneas ela está lá e simplesmente continuará a estar. O que muda é quem e como se vê ou se vêem através delas.
Ponto de escape com certeza, ela só demonstra aquilo que de passante existe no circular da vida.
Refere-se à nobreza de apenas admirar, ou retrata o monumento de ir e vir de forma coesa em referência a rotina dos transeuntes.
Poder de se por em paralelo a vida interna com a externa. Complexando o que há de ato em contemplar minutos ociosos.
Mais do que um respiro para a construção, um respiro para a satisfação ou não, de se encontrar ali.
Objeto e objetivo de não entrada, mas de passagem, de luz, de vento, de cheiros, de cores.
Arquitetônico e subseqüente de origens artísticas, causadoras de estupefação referente aos seus lineares.
Literal e subseqüente de origens artísticas, causadoras de sentimentos de espera, prisão e monotonia feliz ou não.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CAUSADORES DE SENSAÇÕES INEBRIANTES

Algodão Doce
Pipoca
Confete

Um trago
Um porre
Um gole

Um beijo molhado
Um aperto [Adivinha?] apertado
Um amor indomável

Sejamos então...

Não me critiquem tanta felicidade, esperança e angústia de formas misturadas e companheiras.
O que será de eclipse em nossos mistérios ainda é por assim dizer, a melhor maneira de contemplarmos A caminhada.

SOU SOU SOU...

FUI AMOR,
SOU AMOR,
SEREI AMOR,

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR FRUSTADO
SOU AMOR...
APRENDI AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS INDIVISÍVEL DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR ENGANADO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS DOMINADA DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR OBCECADO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS RETRAÍDA DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR PROMÍSCUO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS CONTROVERSA DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR VERDADEIRO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS LISONJEIRA DE AMAR.

FUI AMOR,
SOU AMOR,
SEREI AMOR...

PARA RAE:

TUDO QUE SEI, SEI PORQUE AMEI!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DANÇAS

FRISANDO O VAI E VEM
DAS DANÇAS
ACOMPANHADAS DE ADIÇÃO.
REMETENDO DESASTRES
E DISFARCES GENÉRICOS.
A CONTENTO DE FÓRMULAS
POUCO GENERALIZADAS.
FORMULAREMOS SENHORES,
MISTÉRIOS HUMANAMENTE PLAUSÍVEIS
DE ACEITAÇÃO E ORGULHO.
CRITÉRIOS REGULAMENTADOS,
DE EXPRESSA CLAREZA MONUMENTAL
REFERENTE A CERTIDÕES ADQUIRIDAS
NO CAMPO DE AÇÃO GLOBAL.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Conto do descontente

Ele estava a deriva, certo de que seus momentos entre céu e terra já ultrapassaram o merecido crédito dos passantes.
Como se já houvesse de tudo ouvido e de tudo amado ou desamado.
Claro que redondamente sabia-se enganado.
Mas toda a mesura dos descontentes o fazia querer pensar assim, mesmo estando assim mesmo errado.
Revirava os todos momentos de aflição, de enganação dos quais foi vítima e vitimado.
Merecidamente purgou todos os seus instintos.
Aspirou os cheiros impróprios e devassos de uma só vez, resumindo em seus segundos depressivos algo ali intrínsico no ato de se ver tão seu e claramente inteiro.
Sim a deriva, não a naufrágio.
Conversava com algum eu seu, no mais deleito.
Claro tragava alguma fumaça, de certo não teria consciência do quanto ela distorcia-o para si.
Terminou de entorna-lhe garganta a baixo algo amargo, e numa faísca de risada pensou ter começado tarde.
Deixou os trocados do consumo na mesa mesmo, ali estava já acostumado.
Alguns tempos depois, telefonemas depois, mudanças, andarilhares, sobreviveu a deriva, estando de todo inteiro.
Estava novamente a mercê de seus rompantes, romances e toda a problemática vital que o faz e fez até certo ponto contente por ser descontente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

AMACIADORES

Convulsões a parte
sofreremos todos:


Manifestos de implicações.
Requisições desorientadas de parceirizar.


E embora não ganhemos sempre,
arrecadamos o que de nossas especialidades necessitam.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Doa a quem Doer

Não sei o que mais nos pertuba,
o anseio ou o lamento?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

QUAL É O DO JOGO?

ESTAR LIGADO AO OUTRO.
.
.
CREDENCIAR DINAMISMOS.
.
.
SEREMOS TODOS SEMPRE
.
.
JOGADORES!

'SE FOR DIFÍCIL, ENTÃO NÃO É ARTE'




MANOBRAS

Não sou nem bem, nem mal,
capaz de movimentar regimentos,
e independente das misérias naturais,
saboreio o que há de mais puro.

Não participo de estratagemas,
e vanglorio improvisos radicais.
Até onde me desoriento,
sou festa e sou cansaço.

Estonteio com os mais simples gestos,
martirizo com sopros de palavras deslocadas,
e retenho influências passageiras.

Coleciono precariedades diversas,
porque encontro no desembaraço
algo descaradamente abrangente.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Saudades de amarinhar....
É o que faço
passo a passo
É o que receio
em criações a parte
É onde renasço
me incluindo num maço
Volumes todos
encaixotados!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"Querer, poder, conseguir"

Até onde pode ir o poder do querer?
Cada dia que vivo, vivo mais intensamente,
reparo muito no que fazem meus coadjuvantes,
tentando os aprender as suas maneiras,
e assim poder amá-los ainda mais.
Fico espantada com o poder existente no interior nosso...
E de quais maneiras somos capazes de almejar histórias e seus fins...



Fica o aviso, tomemos cuidado com nossos caprichos!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

DELICIANTE...

JÁ PAROU PRA SENTIR O ROLAR
DO ROLAMENTO DA CANETA NO PAPEL?