Delicio-me em ver a felicidade dos que amo, como vejo as arvores fortes e imponentes enraizadas na terra, alcançando sempre o céu, crescendo constantemente.
E assim é a nossas vidas, desde caronas no cano das bicicletas até trocas de idéias dos textos a serem publicados no jornal.
É fruto de uma das coisas mais bela da vida, a partilha. Partilha de momentos que nos fazem rir e tomar broncas, daqueles que gostam de pessimismo do silencio a bandeira que vocês levantam é da alegria, da parceria em esconder o rosto dentro do carro para não ser identificado.
Esta alegria que sinto em dizer com orgulho suas virtudes, afinal defendemos o que amamos e é impossível não amar um coração tão generoso que divide teto e doa blusas, e como não sentir sede de viver por alguém que não deixa passar um detalhe de injustiça, que imprimi a sua cara e que vicia os outros em reproduzir falas.
Fantástica é esta relação externa, de ver uma tranqüilidade irritante com uma energia angustiante e esta soma de sabores que faz ser um prato tão perfeito.
Saboreio a cada convite, a cada lembrança a cada necessidade de vocês, pois como arvore que é a soma da terra com as sementes brotadas é impossível ver só um de vocês, é impossível querer só um de vocês e é impossível torcer só por um de vocês.
Afinal a quem tem tantas virtudes, a vontade é só de querer que se torne arvore, arvore nos singular mesmo, não quero duas para que tenha duvidas, quero uma para poder escorar o meu corpo às vezes cansado e lembrar o quanto é bom esta sombra doada.
De tantas certezas que já me foi dada, do quanto é bom à companhia única de duas nobres almas.
A vocês que possam enraizar um ao coração do outro, e que assim cresçam em tudo. Pois precisamos dos seus bons frutos.
Aos Noivos todas as delicias da vida.
Nando – 26/05/2011