Estando em solidão, real ou figurativamente, permaneço discretamente analisando as idas e vindas solitárias, de amigos, parceiros, e viventes que possa eu ter a honra de patrulhar. Não que haja qualquer interesse corriqueiro em analisar os passantes por mim, existe apenas um interesse em querer saber, do que realmente se trata o grandioso objetivo do viver, sendo que este difere entre os seres.
É importante conectar-se a um mundo externo ao seu o maior número de vezes, prestando atenção aos chamados sutis que as oportunidades nos apresentam.
Para que percebamos a falsa impressão de que nossas atitudes e crenças são verdades incontestáveis, é necessário de algum modo, conviver com uma solidão, mesmo que interna, que é capaz de nos demonstrar como somos.
Do que sentimos falta, se torna solidão nossa, dos sorrisos que não mais nos cercam e que em certos momentos desbotam-se na memória, para isso é preciso mais do que amor, é preciso humildade em continuar a amar aquilo que a vida nos obrigou a abstermos.
Para mim é o que se trata de solidão, continuar e tornar os dias felizes, sem peças fundamentais ao seu viver, sabendo que estas fazem parte de uma parcela da verdade existente dentro de cada um de nós.