sexta-feira, 24 de agosto de 2012

As vezes me estranho...

A estranheza que me percebo em certos tiques, momentos, dias...
Essa estranheza não me parece uma coisa ruim...
apenas a estranheza de se deparar com algum eu,
que já aderiu a estranhezas alheias que terminaram por sendo minhas...

Perdi algumas estranhezas também...
deixei alguns velhos, maus ou bons hábitos,
em algum momento em que me foi oportuno.
Deixei-os plantados em algum quintal por que passei.

Provável que plantei mais do que imagino...
Estive mais nos lugares, do que os lugares estiveram em mim...
Isso porque quando estamos em novo lugar,
Há todos a nos observar e só nós a observar todas as estranhezas que podem-se conter num lugar.

Afinal é preciso se aprofundar nos desconhecidos.
Acredito que o andamento da vida  é regado a atuação dos muros das cidades.

A gente respira a estranheza das cidades por onde vai....mais ainda por onde vive...
E nesse respiro, em trocar-se de oxigênio, em oxigenar o cérebro,
Acredito que haja uma troca de estranhezas ai.

Hoje já me senti estranha...mas não me sinto mais!