sexta-feira, 13 de julho de 2012

De contenções a euforias ‘Desgastosas’


                Eu ando tentando me conter. Mas não me conter como antes, quando tentava me conter de euforia, ando tentando conter meu esgotamento.        
                Ando mais acordada do que de costume, e apesar de não me acostumar, prefiro assim. Gosto de me sentir alerta e é uma pena que me esgote com facilidade.
                A amenização que a falta de sono provoca (e por falta de sono, é a falta de poder tê-lo e não de não conseguir tê-lo), traz as dores e as benções que se têm em pensar na vida.
                A preservação do cansaço e a rapidez com que geramos o nosso bem estar do dia-a-dia, gera também um acumulo de apetrechos que me enfurece ao percebê-los meus. Não sou de toda contenção, e vez ou outra derrubo barragens para liberar espaços.
                Critico-me quando me percebo crítica ao excesso, gosto mesmo de tentar não incomodar. Mas ao que percebo todos precisamos de incômodos.
                E hoje resumo que de certo se tem poucas coisas na vida das quais se valha, mas a que não se vê muito ensinar e que se é necessário aprender, é que devemos abrir os olhos para nunca nos depararmos com a percepção de que não se vá mudar.


Por Patricia Vanzan

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vôo

É necessário ser muito livre para saber a hora de pousar!