quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

TOQUE TOQUE TOQUE

Nonde há toque,
hão de haver mistérios,
toque que tem verdade,
e que também esconde mentiras.

O que se toca, troca,
e emite algum sinal.

Não há solidão no que a gente esquece de ver,
nem há desilusão no que a gente vê e esquece.

BRILHO

Nem mesmo sei entender o brilhar da Lua,
nem tantos outros 'brilhares' por assim dizer...
Mas medo que o brilho se apague,
esse eu tenho mesmo sem entender.

 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

TEIMOSIA E DESISTÊNCIA.

Entre todas as possibilidades de aprendizados,
inclusive aquelas onde se é capaz de abandonar
seus próprios maneirismos,
Se é capaz de transformar-se.
Viabilizando o que há de melhor em estar aprendendo: agregações.
É estonteante a facilidade de se desligar e desistir.
Permito que a todos me atordoem, mas devo atrever a dizer-me teimosa.
Pois pretendo utilizar meus aprendizados, e transpassar minhas agregações,
até a última gota possível, para não se duvidar, nem questinonar nenhum se.
  

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

FESTA!!!

Vai chegando assim a virada,
aiiii, como eu gosto, sempre regada a muita alegria,
espero sempre rostos felizes para me comemorar,
tem todo um efeito especial festejar anos no 31.12,
em qualquer lugar do mundo se achegam 'gentes',
sorridentes, felizes, embreagantes e completamente vibrantes!!!
VIBRANTE é a palavra desse meu dia.
Parabéns a nós festeiros do dia 31 destes fins de anos.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

IMENSIDÃO

Não é necessário medo, nem desapego
para não arriscar.
Não há o que perder,
pois se somando, só há o que ganhar.

E por mais que faltem peças, e adereços
de criaturas únicas e mistificadas por nós.
Somos todos unidades,
e num tom de misturas
desafinadas,
ganhamos e deixamos.

Ainda bem que existe esse unificar da dança, nos corpos, na mente, nos gestos e falas, e enfim no ser um só.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nasce e Dorme

Quero muito mais que presenciar o dia, ou me apaixonar pela noite.
Quero estar presente nas transformações,
quero fazer parte do adormecer da lua e do declinio da grande estrela,
para ter certeza que o que muda não somos nós, e sim o todo de tudo.


Itupeva, 04 de Agosto de 2009

EGO....ISTAS!


Meu acabamento reverso
é criação particular
demasiado cru.

O parceirizar da vida,
é acabamento
de impressões raptadas.


Itupeva, 25 de Outubro de 2010

EGO....ISTA!

Minhas pulsações me renegam,
meus instintos me confundem,
minhas certezas se misturam
e eu volto a ser um nada cheio de tudo.

E é só por isso que orgulho de minh’alma.

Tento não fingir que sou pura.
Agrado apenas os que me elegem.
Cultivo aquilo que me alegra.
Saboreio a particularidade do egoísmo.

O que me agrada é aquilo a que pertenço.

O que me preenche faz parte do vazio,
Vazio que só eu sinto e vejo.


Itupeva, 04 de Agosto de 2009

terça-feira, 23 de novembro de 2010

NEM CERTO NEM ERRADO

Não há certo nem errado.
Há atitudes que nos fazem perder coisas e pessoas.
E há atitudes que nos fazem pertencê-las.

É TEMPO DE ADULTÉRIO

É assim mesmo,
forte e traumático.
Passamos por esse
porte ordinário global.
Tornamo-nos
sujeitos de
alterações
falsárias,
adulterando
um complexo
corrompivelmente
humano.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O TEMPO

ENCASULA E DEIXA NASCER,
ENCLAUSURA E DEIXA MORRER.

EXCESSO DRUMMONDIANO

Carrego todos
os tentos
de crus olhares
recaídos sobre nós.

Resvalo súplicas
de amor
divididas em
ambos lados,
e que requer
certo descentramento
que no caso
pouco houve.

Tendo a práticas
suicidas e
carecidas de
própria compaixão.

Sou manifesto
de um cansaço
sem canseira.
E priorizo um
marketing
desfigurado.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CRISE.

Posso soprar ao eco
que você nunca responde.
Posso emanar calores,
de amor e ódio
que não há o menor
deslocamento de indignação.

Reverbera por ter-se
tão pronto a se dizer
arrependido.
E comunico graça
ao desprendimento de
se poder aprender
estando sempre errado.

Posso entoar canto
que não encanta.
E fazer parar grito
que não ecoa,
em nenhum coração.


Pois nunca está oco.

ETERNIDADE AMENA

Só uso a unanimidade,
quando referente ao Amor,
pelo qual sou capaz  de tudo
e AMAR cada dia mais,
e para sempre!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CORRE CORREDOR.

E na vida, quando se fecha uma porta abre-se outra?

Nem sempre.
Encontramo-nos
certas vezes em corredores
e podemos ser salvos
por portas que se abrem
por outros, que não nós.
Mas o adentrar ou não
ainda é parte do
nosso querer do ir e vir,
precisando sempre
analisar, é claro,
o fato de que se está
na escuridão e no meio do
caminho é uma opção
de quem não pode
voltar atrás, e não
quer seguir em frente.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ENTRELAÇO

Existe nesse entrelaçar de corpos, almas e sentimentos,
a facilidade de se induzir,
de se extasiar por engano.
E existe a indolência de se amoitar,
compactuando com misérias não suas.

O bom do laço
é entrelaçar por ocasião de verdade,
a interação complexa
de estar besuntado de coragem.

Com certeza não por algum sim acovardado,
cheio de mesuras orgulhosas.

O que modifica,
provavelmente não unifica.
E cria couraça amarga
mais as intempéries
de não se voltar atrás.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

MUDAMUDAMUDA

Lá e de volta outra vez....

- Vai põe, embala, tira, joga, deixa, leva?????

VAI...PÕE.
EMBALA.
TIRA, JOGA.
DEIXA OU LEVA?

Muda com todas as conotações, muda-se, deixa-se mudas, fica-se muda, renova, substitui-se, consciêntiza.

Mais pelo ir e vir importante...
E que se tem sei lá talvez umas
idas e vindas,
voltas e repentes,
tudo porque o mais belo de encontrar-se em transição é...
ADAPTAR-SE ao meio.
E cá entre nós camaleões,
cada passo
de uma cor
e um clima
e um é ou r
a mais ou a menos.

Saudosismos retenho todos e transformo em criação de um eu, meio abrasileirado de NORTE A SUL.

Sem pré-conceitos formados,
sem certo ou errado.

ENCADEIAMENTO

Não há estratagemas desanuviados de um só ponto sem nó.
Não há gracejos desinteressados de intenções.
Marcamos pontos pelo que há de objetivo na vida,
por isso não somos todos iguais.
Temos mais intenções do que se alimentar,
copular e reproduzir.
Precisamos produzir com zelo e arte.
Intensificar a procura,
e aprimorar a conquista do sucesso.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

RETALHARIA

Amo o verbo retalhar.
E a palavra retalho.
Apesar da breve
significância pejora,
abster-se de algo
completo,
comprova
vontade de arte,
e recomposição
de fixar-se.

INTERAÇÃO

O que há de desentendimento
é inteiramente definido por
relação ao desgaste que
está entre, dentro.

Qualquer silêncio
pode significar,
falta de presença
ou presença excessiva.

Principalmente referindo-se
a existência de pontes
religando pontos
não acessíveis
ou já imersos
em obstáculos.

ESPIRRANDO E ESCORRENDO

Se torna incomodo o ato de repetir o mesmo som, de dar ênfase ao mesmo assunto.
E mesmo com o silêncio subentende-se o que se está pensando ou querendo pensar.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CACHOS E ACASOS

SE HÁ CASOS,
CHOCHOS.
EMBRENHADOS
EM CACHOS
E ACASOS.

SERÃO ROCHAS
ENTRE COLCHAS.
OS SERES MOCHOS

QUE PRECISAM
APAGAR TOCHAS
PARA DAR SOCOS

E SE MOSTRAREM ROXOS
PARA PROVAREM MACHOS.

AMORES E AMORAS

Para minha jose...

Hão de procurar em muitos lugares e por muitos séculos...
Há amores que não se declamam, não se objectam...
Pois deles se tem apenas o sentimento....nada mais!!!

09/07/2008

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DESATINO....OU DESAFINO!!

Há momentos
em que
o cérebro desatina,
ou mesmo desafina,
encontra problemas, 
dissolve lembranças,
e cria mais do que expectativas.

ABSTRAÇÃO

O que me pertence
são meus critérios,
e o que me autoriza tais,
são meus deméritos
e o que utilizo deles.

Pertinente são os passos
que nos integrando ao
social impertinente
nos revela arroubamento
e comunhão.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Imagine

Imagine você a cada estalido,
virar e olhar.
O que de bom pode ter,
no coração que salteia.
Se fôssemos seguir o cheiro
de cada flor que nos traspassa,
imagine você?!
O que nos deixa intrigados e pensativos
são as cismas.
Tem aquele jeito de puxar um som,
um cabelo,
aquele jeito de olhar de sorrir de tocar.
Imagine você querer viver sem se apoderar,
demarcar e limitar,
imagine você?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DA BAHIA...

'Isso aqui ôô...é um pouquinho de Brasil iaia...desse Brasil que canta e é feliz....FELIZ!!!'
Carnavais sem fim, descreveu uma certa loirinha minha!
Foram anos de fantasias e alegrias.
Salvador encanta uma infância!
Soteropolitana sem dúvidas.

DE JF...

Hiiiiiiiii
Lugarzinho bom dimais da conta sô.
Amizade o qualifica bem.
Pessoinhas tranquilas, traquinas.
Lambuzar-se,
adoro suas ofertas mil
de fast-foods caseiros.
Calçadão...da Halfeld!
todos os calçadões de juiz de fora,
são apaixonantes.
Minhas grandes adorações
vem de lá...
Sou com certeza mineira de DOM.
Com direito a piscadela de canto,
calma na direção,
e pessoalzinho que fala.
Mais do que em qualquer lugar do mundo,
estou em casa sempre!
da calçada a mesa com brahma.

DO RIO....


Só de descrevê-lo já se abri um sorriso no coração,
se é que é possível tal sorriso.
De calmaria e silêncio.
De agitação e barulho.
De se caminhar em calçadas,
em copas, em barras, em macumbas,
as 05 da manhã ou da tarde,
sempre encontrando sóis, areias e águas,
por onde quer que eu me esbarrasse,
eu me espreitava feliz,
na flor da flor da idade,
deixei-me ir para lá e para cá,
e aprendi a venerá-lo ainda mais.
Espaço de muita paixão
e das coisas que realmente são.
Rio de olhos vermelhos...
Carioca sou,
só da gema que com certeza não!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ANALISTA

Ando,
paro,
respiro,
ANALISO,
reverencio,
critico,
ANALISO.
Volto a andar,
parar,
respirar,
ANALISAR,
reverênciar,
criticar,
ANALISAR.
Utilizando todos os verbos.
Uma simples passagem,
muda tudo o que pode não estar acordado.
Refaço passos, volto.
E por assim dizer,
finjo para mim mesmo
que não sei aonde vou,
por parecer assim aos outros,
que não tenho a onde ir.

DOCE...DOCE...DOCE..

Saborear o DOCE,
quando simplesmente caminhamos a uma vitrine,
deduzimos qual será a melhor forma de se satisfazer,
e introduzindo colheradas impetuosas,
estando de certo interessado no pré-pós prazer.

Sem ao menos darmos conta de qualquer que seja o irregular,
apenas objetivando saborear.

E é sempre assim.

Penso em encarar o mundo sem escandalizar-me,
mas convenhamos, não se torna fácil, a partir do momento que convivemos,
reflete-se sempre o que de pior nos instituiu, mas só por assim dizer.
Referir-se a nossas dores, por elas serem apenas a espera do que de melhor poderíamos entregar,
e que de fato não será o que receberemos.
Misérias estéreis, recolheremos todas para prática do evolucionismo,
se é que é isso mesmo que pretendamos.
Só não use o poder de deixar para trás,
mas não deixe nunca a oportunidade de ir-se.

AMPULHETA

E o que escorre pelas nossas mãos,
o tempo,
E o que não podemos segurar com nossos corações,
os sentimentos,
E o que está gravado em nossas cicatrizes,
o passado,
E o que está quebrado,
está guardado ou perdido.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DEIXA ESTAR

E é sempre assim
deixar andar,
para que? se perguntam.
Não há o que perguntar,
é só deixar.
Anda com dor, com amor.
Mas sempre anda.
Permitimos arbitrariedades,
para mais nos perguntar,
pra que? por que?
Já leu Drummond?
Já leu Veríssimo?
Já leu Maiakóvski?
mas já leu mesmo?
Eles não lhe perguntavam,
só se perguntavam,
e rapidamente
se respondiam,
lhe respondiam.
Por que não importa
a veracidade da verdade,
importa saber que ela existe!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

É só.

Claro que houve um suspiro aliviado
do coração, da contração.
Do saber amado.
Dor dá conotação do ruim,
mas não, nem toda dor.
para não mágoa  = má água
conscientizar os fluxos
e credibilizar as margens.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um dia desses...

Há dias e dias...
Despertando para coisas da vida,
estando tanto ligado ao abrir dos olhos,
quanto ao entendimento de perca e aquisição de pretensões,
sempre há dias e dias.

Um desses dias qualquer,
de sol, de chuva,
de bem, de mal,
de acordar com a mediocridade cobiçosa,
e de se ver desmentido pelo mais elogioso gesto.

Dia de solidão,
de despertar ambição.
Dia de acompanhamento,
de desligar do repetimento.

De coisas que são e de coisas que hão de ser.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SIM´S

Interamente obsceno o ato de acordar com o fluxo.
Interagir se encontra também na revelia,
na desmistificação do autoritário,
no desprezo pelas regalias dadas aos honestos companheiros dos SIM´S.

DO QUE SE VIVE EM UMA JANELA.

Lá no alto ou lá embaixo, na medida correta, estão sempre emoldurando sentimentos e vidas.
Dentro das formas não contemporâneas ela está lá e simplesmente continuará a estar. O que muda é quem e como se vê ou se vêem através delas.
Ponto de escape com certeza, ela só demonstra aquilo que de passante existe no circular da vida.
Refere-se à nobreza de apenas admirar, ou retrata o monumento de ir e vir de forma coesa em referência a rotina dos transeuntes.
Poder de se por em paralelo a vida interna com a externa. Complexando o que há de ato em contemplar minutos ociosos.
Mais do que um respiro para a construção, um respiro para a satisfação ou não, de se encontrar ali.
Objeto e objetivo de não entrada, mas de passagem, de luz, de vento, de cheiros, de cores.
Arquitetônico e subseqüente de origens artísticas, causadoras de estupefação referente aos seus lineares.
Literal e subseqüente de origens artísticas, causadoras de sentimentos de espera, prisão e monotonia feliz ou não.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CAUSADORES DE SENSAÇÕES INEBRIANTES

Algodão Doce
Pipoca
Confete

Um trago
Um porre
Um gole

Um beijo molhado
Um aperto [Adivinha?] apertado
Um amor indomável

Sejamos então...

Não me critiquem tanta felicidade, esperança e angústia de formas misturadas e companheiras.
O que será de eclipse em nossos mistérios ainda é por assim dizer, a melhor maneira de contemplarmos A caminhada.

SOU SOU SOU...

FUI AMOR,
SOU AMOR,
SEREI AMOR,

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR FRUSTADO
SOU AMOR...
APRENDI AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS INDIVISÍVEL DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR ENGANADO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS DOMINADA DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR OBCECADO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS RETRAÍDA DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR PROMÍSCUO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS CONTROVERSA DE AMAR.

POR MAIS QUE VEZ OU OUTRA SEJA AMOR VERDADEIRO
SOU AMOR...
APRENDI A AMAR SENDO AMADO DA FORMA MAIS LISONJEIRA DE AMAR.

FUI AMOR,
SOU AMOR,
SEREI AMOR...

PARA RAE:

TUDO QUE SEI, SEI PORQUE AMEI!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DANÇAS

FRISANDO O VAI E VEM
DAS DANÇAS
ACOMPANHADAS DE ADIÇÃO.
REMETENDO DESASTRES
E DISFARCES GENÉRICOS.
A CONTENTO DE FÓRMULAS
POUCO GENERALIZADAS.
FORMULAREMOS SENHORES,
MISTÉRIOS HUMANAMENTE PLAUSÍVEIS
DE ACEITAÇÃO E ORGULHO.
CRITÉRIOS REGULAMENTADOS,
DE EXPRESSA CLAREZA MONUMENTAL
REFERENTE A CERTIDÕES ADQUIRIDAS
NO CAMPO DE AÇÃO GLOBAL.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Conto do descontente

Ele estava a deriva, certo de que seus momentos entre céu e terra já ultrapassaram o merecido crédito dos passantes.
Como se já houvesse de tudo ouvido e de tudo amado ou desamado.
Claro que redondamente sabia-se enganado.
Mas toda a mesura dos descontentes o fazia querer pensar assim, mesmo estando assim mesmo errado.
Revirava os todos momentos de aflição, de enganação dos quais foi vítima e vitimado.
Merecidamente purgou todos os seus instintos.
Aspirou os cheiros impróprios e devassos de uma só vez, resumindo em seus segundos depressivos algo ali intrínsico no ato de se ver tão seu e claramente inteiro.
Sim a deriva, não a naufrágio.
Conversava com algum eu seu, no mais deleito.
Claro tragava alguma fumaça, de certo não teria consciência do quanto ela distorcia-o para si.
Terminou de entorna-lhe garganta a baixo algo amargo, e numa faísca de risada pensou ter começado tarde.
Deixou os trocados do consumo na mesa mesmo, ali estava já acostumado.
Alguns tempos depois, telefonemas depois, mudanças, andarilhares, sobreviveu a deriva, estando de todo inteiro.
Estava novamente a mercê de seus rompantes, romances e toda a problemática vital que o faz e fez até certo ponto contente por ser descontente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

AMACIADORES

Convulsões a parte
sofreremos todos:


Manifestos de implicações.
Requisições desorientadas de parceirizar.


E embora não ganhemos sempre,
arrecadamos o que de nossas especialidades necessitam.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Doa a quem Doer

Não sei o que mais nos pertuba,
o anseio ou o lamento?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

QUAL É O DO JOGO?

ESTAR LIGADO AO OUTRO.
.
.
CREDENCIAR DINAMISMOS.
.
.
SEREMOS TODOS SEMPRE
.
.
JOGADORES!

'SE FOR DIFÍCIL, ENTÃO NÃO É ARTE'




MANOBRAS

Não sou nem bem, nem mal,
capaz de movimentar regimentos,
e independente das misérias naturais,
saboreio o que há de mais puro.

Não participo de estratagemas,
e vanglorio improvisos radicais.
Até onde me desoriento,
sou festa e sou cansaço.

Estonteio com os mais simples gestos,
martirizo com sopros de palavras deslocadas,
e retenho influências passageiras.

Coleciono precariedades diversas,
porque encontro no desembaraço
algo descaradamente abrangente.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Saudades de amarinhar....
É o que faço
passo a passo
É o que receio
em criações a parte
É onde renasço
me incluindo num maço
Volumes todos
encaixotados!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"Querer, poder, conseguir"

Até onde pode ir o poder do querer?
Cada dia que vivo, vivo mais intensamente,
reparo muito no que fazem meus coadjuvantes,
tentando os aprender as suas maneiras,
e assim poder amá-los ainda mais.
Fico espantada com o poder existente no interior nosso...
E de quais maneiras somos capazes de almejar histórias e seus fins...



Fica o aviso, tomemos cuidado com nossos caprichos!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

DELICIANTE...

JÁ PAROU PRA SENTIR O ROLAR
DO ROLAMENTO DA CANETA NO PAPEL?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Melancolia é para que mesmo?

E por que mesmo se entende como boa poesia
algo diretamente relacionado à tristeza?
Quem comprova que o desalento transforma-se em inspiração?
Só posso convir que, dizendo isso,
sugere-se que a felicidade, ocupa tal espaço,
que não nos deixa tempo.
É claro que é tão bonito algo desesperadamente apaixonado e perdido...
É claro que é tão tocante algo desencadeado de frustrações...
Mas tem-se beleza também no que está em paz.
Sabe-se de onde vem a verdadeira inspiração?
Dum momento interno de realidade densa,
momento de junção de sentimentos, de rara felicidade...
Que em muitas vezes encontra-se desorientado por uma perda,
mas que com nítida certeza, encontra-se no eu, certa convicção
do crescimento diretamente relacionado a perda...
Se produz qualidade, pela dúvida da beleza perdida, e pela certeza da beleza incrustada.
No momento só ouso convir que o que inspira, trata-se de visualização de realidade, momentânea ou não!
Transcorridos 'euforismos' momentâneos, encontra-se distorção de alvos sonhos, e miraculosamente realismo nos periféricos do sentir, tem-se ai tal inspiração tristonha.
Por deparar-se com situação diferente da imaginada.
Resumindo, isto ocorre de forma geral para todos.
Pois somos quem devemos ser, e não quem queremos! (globalizando convenientemente).

terça-feira, 24 de agosto de 2010


NÓS SOMOS AQUILO QUE AMAMOS,
OU AMAMOS AQUILO QUE SOMOS?

MAIS UMA TENTATIVA

Não sobraram muitas esperanças de novas e inexploradas sentimentalidades,
repreenderam o ato de coexistir em um sistema,
mas faltou mostrar como não.
Admitiremos certas vulnerabilidades,
graças às faltas e as sobras,
mas criaram-nos força.
Reabilitando a cada novo dia ocultas máscaras expressionistas,
saqueando milagres alheios, e aprendendo muitas teses,
obediente ao subconsciente loquaz,
molestador de nossas dúvidas,
que de forma ou outra caracteriza nosso ser.
Agraciando engasgos e ressacas momentâneas.
Revoltando-nos por números que apenas somamos,
sejamos todos críticos e criticados,
Para endossarmos os direitos de poucos, aos muitos que irradiam tempestuosidades,
ridiculizarei apenas aqueles que tratam sentimentos e pessoas tais como não o são.

SOCIABILIDADE

Tendências, modos e pode-se adjetivar como qualidade.
Isto tudo conforme a explicação da língua.
Preterivelmente posso interpor o ponto da vista,
na forma genérica do ato,
plausivelmente conversar com o MUNDO!

Interação genuína.

Mover-se de tempos em tempos,
Encontrar-se em diferentes planos atmosféricos,
Concretizar os verbos, do viver
dentre as influências reais,
caracterizar o que de meio torna-se FIM!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eu vi um menino correndo...

E lá estava ele, a se esgueirar pela grande caixa de areia, contendo os equipamentos acertados para uma diversão interagida de companheiros e tranqüilidade.
Se parasse para observar o que todos estavam a fazer, descreveria muitas histórias.
Nas mães, nas babás, nas barrigas, nas crianças, nos carrinhos vazios, nos sonhos profundos ainda sem interpretações.
Logo penso na música, ‘Força estranha’.
E é assim mesmo, uma força. Muito mais que estranha. E que a cada passo soma-se as histórias pessoais, minhas e suas. Pois não há como fugir da inquietação de se perguntar e se responder.
‘Eu pus os meus pés no riacho, e acho que nunca os tirei’ muito mais que a rima, retirando daí uma verdade que nos faz regressar e ingressar em um tempo que foi e que será sempre nosso, dos momentos, das visões, dos sentimentos, que trarão mais que divertidas lembranças, e significados retóricos.
Nas andanças criadas e revistas, encontrando no caminhar a vitória de se deparar com as extremidades e diversidades impressas em claros olhares, estando ‘no fundo de cada vontade encoberta’.
Descobrindo que não há certeza de onde ir, só que se tem que ir. Provando que ‘a coisa mais certa de todas as coisas, não vale um caminho sob o sol’, ou valeria se acaso soubéssemos que coisa tão certa.
Ainda continuemos a caminhar aos muitos sentimentos vívidos, recriando modestas certezas e adicionando as misturas do seu e do meu, logo sendo assim: do nosso!

TODOS OS DIAS

E dar a cara a tapa,
é coisa de aprendiz?
Se não a damos todos,
em todos os dias.
Colocando à prova
o que certamente
temos de brilhante
em nosso ser.
Ressurgiremos todos,
de todas as quedas,
todos os dias,
da forma mais espetacular.
E que estas não fazeis
do nosso íntimo: intimidado.
E sim disposto a mais tropeços
e a mais acertos.
Sempre interposto de aquisições.
Buscando nas engrenagens mentais,
honrosos sonoros do viver.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

'CABRIOLAGEM'

Sentimos assim, piruetando na margem,
seguimos assim, piruetas de mim.

Vangloriando o que há de poder no errar.

Sendo assim piruetas de sentimentos,
irrefreados estejamos nós,
acompanhando toda esta dança, incorpórea ou não!

Para verbalizar o piruetar,
como algo pornográfico na vida,
ou algo assim crente que é viver.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

VIAGEM

Sinto um peso a menos,
algo assim ex - tenso
ou in - tenso...
De uma forma ou de outra,
altamente MEU!
Curti uma manhã inteira.
E percebe-se que se precisa de 'muito pouca coisa'.
Um tal toque refrigerado
de pensamentos,
risadas,
beijos
e muito amor.
Com alguém em que eu posso contar,
e que a viagem fica bem mais,
algo assim MAIOR E ETERNO!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

AGOSTO...

Agosto...mês interessante...ou inteiro!!
Gosto dele!
À gosto,
claro que é pessoal...
até por que gosto de tantos outros.
Mas o AGOSTO, tem por si só um mérito desinteressado,
marca o começo do novo ciclo anual,
ele é o despertar do novo,
até por que o sétimo,
é aquele todo preguiçoso...
Agora sim, com gosto,
teremos um final
à gosto.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FORMULÁRIO

E há formulário para todo tipo de requisição.
Somos obrigados a nos descrever com tinta e papel em qualquer instituição que adentramos, e nada mais do que aquela velha repetição:
primeiro nome
segundo nome
RG
CPF
endereço
idade
salário
razão social e ideológica??????

Quem derá se fosse assim apenas nas tais instituições que precisam lhe fichar para antecedentes e classificações.
E dai como não haver o pré-conceito estipulado 'proibido'?
Se já logo cedo nos ensinam não só a preencher nossos formulários, mas como interpretar os formulários alheios, sem nem ao menos termos acesso a estes.
Poderia eu blasfemar enormes indignações, se o mundo já não o fosse esse???
Exemplificar o tal garotinho que ganhou uma bolsa em um bom colégio e vem de um subúrbio qualquer e quais os traumas seu formulário seria capaz de acarretar?
Ou citar a jovem grávida aos teen anos e que agrega no seio familiar uma velha nostalgia do pudor já a muito ultrapassado, e que por tal, é deixada a beira da rua, e a probabilidade das deturpações futuras de seu formulário??
E assim havendo com mulheres, homens, negros, amarelos, pobres, ricos, nortistas ou sulistas, caracterizando que nossos humanos não aceitam, apenas o que vem de fora, arrastando por séculos as interpretações e preenchimentos de formulários bestiais.

'DIVISÕES DEU'

Nos subúrbios do meu coração
encontram-se os lares e amores vividos,
lugares e pessoas largadas ou esquecidas,
onde o tréfego exercido por esses,
causam-me poucos reboliços;
Recordar-lhes é apenas a melhor maneira,
de encontrar em mim
o que sei que acrescentou-se.

Mais nos arredores baixos,
encontram-se pessoas que amo
as quais visitam-me vez enquando
e recebem felizes meus correspondentes
de amor e gratidão por me fazerem parte.

Cá no centro está o todo,
o complicado,
o carma escolhido ou não,
o dom a ser exercido
e recolhido nos nossos atos;
Caracterizam-me
como querem ou vêem.

Reescrevo-me

Saboreando as coisas que são
porque são como devem ser!

Remetendo as infâncias dentro de nós...
Subjugamos, aprendizados e relacionamentos factuais.

Reescrevendo dentro e fora do ser,
o que de certo ocasiona lembranças.

Seremos todos cheios de prazeres ou não,
mapeando estes em nossas expressões palpáveis,
e visíveis aos que requerem grandiosas
e extravagantes aquisições do outro.

E estando assim de forma obrigatóriamente crescente
dentro do círculo que nos traduzem,
causando ao certo dúvida e angústia,
aversão e contradição.

Para que assim seja categoricamente inrefreável
os motivos pelos quais negamos
algumas vivências, e adquirimos vitudes!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

PALHAÇADA....


Imagem remete-nos a fatos
Tristes ou alegres
incógnitos ou transporantes

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NECESSITADOS ESTAMOS NÓS...

Por que andamos tão carentes?
Carentes de pessoas a nos idolatrar,
de amores que demonstrem em atitudes
o quão amados e respeitados somos...
Não nos basta simplesmente saber que nos amam?
Ou que já nos amaram, e nos guardam no coração
com a boa imagem de ter sido feliz,
e dando assim uma força imensurável,
para que procuremos continuar a ser a cada dia vivido?

Somos realmente hipócritas,
e aprendemos desde cedo este sentimento,
por mais aversão que ele possa causar,
convivemos com ele.
E diariamente aprendemos a tê-lo como trunfo,
que seria de grande valia se não o fosse tão inútil.

Pois ao 'hiprocrisar', enganando-nos,
verdadeiramente não há como poupar-nos de tal deslize.
Da-se assim certo gosto de pecar,
o que originalmente é o que prentendemos,
sair da ordem, da regra, da lei,
diversificar o caráter,
e apesar do tom pejorativo
de fato é agradável!

Amamos então de forma diversa,
e também transpomos horrores para esses amores.
Criticamos muito do que há em nós,
e pleiteamos suspeitas que deveriam ter-se caído,
sobre nossas carcaças a tempos atrás.
E quando se sente e se quer estar preparado,
temos amor, com o sabor verdadeiramente
implícito do sentimento.

Mas claro que para que haja
mais desafetos e pecados,
criamos dentro de nossas histórias sem fim
salpiques de verdadeiros mestres dramaturgos,
assim convivemos com amores e com o mundo
vivente nosso,
aprendendo a desrespeitar e respeitar,
ao saber que pode-se ser de tudo um pouco
sobre a condição humana
e do mesmo ponto de vista
traído e traidor.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Minimamente seria capaz de deixar andar um centro do mundo,
e validar aos que me honestamente admiram,
tentando equilibrar ao que se pode
nas bandejas do coração,
meus momentos de equilibrio...
Seria de todo inverdade,
se esses momentos fossem extensos,
pois na maioria pende-se para um só centro.
Cativa-se dai, todos os prós e contras do amor.

Que sabemos ser a historiografia momentania.
Permito rebeliões em mim mesmo
e caio em contradição a cada passo possível,
sou de um todo pergunta e resposta.
Ironicamento egocentrando,
sejamos capazes de um ponto de reticências sem tantas...

SORRISO

Paragrafando histórias
chego a refir-me levianamente
dos momentos por mim esquecidos
pois sabe-se que vive-se
mais de lembranças inventadas.

Contorno meu ontem
em desenhos abstratos
critico o que me foi dolorido
mas não por ser inválido
chega a ser comico a agregação de tais.

Movendo as constelações nos mapas atuais
acrescento o que há de mistério
no momento exato da dúvida
que essa sim salpica de temperos nossos passos.

Sapateio no dançar das viagens
cruzadas ou não, por nós criaturas.
Retenho de muito que me é doado
até não parecer-me mais palpável.

Sou sorte para alguns
e mau agouro para outros
num contexto geral serei lembrada
como passagem rápida para aqueles que ficaram ou que deixei.

E como lembrança de tratados
refiro-me aos que me acrescentaram
e aos quais acrescentei
um pouco de sorriso, para que haja mais em troca.

DE SENTIR

Saboreando o que há de bom,
hei de convir que o que se recicla em nossos dias
nada mais é que as fatalidades
dos atos ambíguos que queremos e realizamos.
Participamos dos paralelos que traduzem o fato de existir,
deixando que aquilo que sente de fora
perdure por caminhos extensos ao interior nosso,
que participa dos desejos e aquisições nossas
e que adquirimos pela simples menção de querer.
Gravamos sorrisos e momentos,
damos importancia aquilo que nos é
estranhamente acolhido como único e especial.
Eternizamos amores,
e aniquilamos sentimentos,
sem ao certo verificar emocionalmente o que se agrada.
Fria e meticulosamente,
registramos sentimentos
como nossos benfeitores e doadores de felicidades.
Felicidades essas que seriamos capazes de encontrar
em qualquer lugar que haja sentir.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

DE LUZ DE LUXO, DE LIXO DE LUA...

Sou todo dia feliz e contenho infelicidade nos desenhos dos meus olhos,
Sou todo dia alegria e tenho tristeza nas expressões dos meus sorrisos.

E no tempo que o tempo não era tempo pra mim
Vivia eu a ingressar nas lamúrias vitais,
das quais participo sem pensar...

Dramatizo de tudo um pouco para dentro e sentimentos de mim...
Pratico de tudo um pouco para fora e banalizo as importancias dadas...

Critico minhas ações, até onde posso...
só não desisto do amor, porque esse eu sei que tenho e dou!

terça-feira, 29 de junho de 2010

saber...

Sabe o que é mais interessante em querer ser feliz?
O mais importante, o mais verdadeiro, o mais tudo...?
é que quando se decide, se sabe qual será o caminho, a tentativa,
nos apegamos aos erros, nossos ou alheios...
e discuti-se internamente, pondo-os na balança para melhor analisarmos,
mas no fundo sabemos, que não passa de uma escolha...
ter felicidade, cumplicidade, e confiança, faz toda a diferença,
e passa-se por cima da ciumeira braba que participam de alguns seres,
dos erros nossos de caminhadas passadas e presentes,
faz-se muito sentido,
depois que clareia...
e é só paz,
pois sabe-se agora,
que é feliz...
e por que se quer.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

MC...

Enfim MC CHEDDAR,
depois de muito MC FELIZ pela criança,
e muito outra coisa pelo homem.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

De Lá e de Cá!

Pode-se ter água e também pode-se ter fogo
e ainda ter muito dos elementos terra e ar.
Saber ser leal e contraditório,
autoritário e até certo ponto
submeter-se ao desejo,
que nem sempre é seu.
Ser triste e feliz nas 'arcadas faciais'.
E adicionar-se na dança dos corpos,
que nos transforma em seres,
nem sempre tão humanitários,
mais da forma geral,
animal.
Nesta terra de todas as classes,
heis que ai podemos classificarmos como tais
depressivos, psicopatas, killers...
e assim subjugados de forma ou outra
reviramos as tormentas pessoais
ouvindo algum nosocrático,
passando a tentar alguma vida.
Havendo mais julgamentos,
dos que depois da terra,
insistem em querer nos democratizar,
enfileirando-nos
e comicamente determinando
se é luz,
ou se é treva.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

MINHA SAUDADE...

Sinto saudade dos cheiros,
dos gostos,
da liberdade,
da verdade que há na juventude,
na descoberta do lícito e do ilícito,
do certo e do duvidoso,
encorajo-me a viver as lembranças,
para jamais esquecer do que fui feita,
do que fui experimentada.
Haja saudade para viver o agora e o pra frente,
cheio de felizes reencontros e esbarrões que fazem jus
ao que nos tornamos no hoje.
E sorrisos a parte, sou mais história, sou mais loucura,
sou sempre mais, porque quem sente diferente refaz as lástimas em pequenas e encantantes conquistas, tal como aquelas migalhas que comemos grudando nos dedos,
tão gostosas como o pão inteiro!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

MOLEJO...

To com saudade da minha velha malandragem...
Daquele molejo, desvirtuado, sem qualquer objetivo sóbrio.
Enchi-me de tanto assinar papeis, e de tanto precisar provar
as qualidades, que acreditem se quiserem, sempre existiram.
To jogada por ai, e tentei me levar muito sério,
mas ninguém me acreditou,
dia desses pego o meu banquinho e saiu de mansinho.
E vento venta, que eu quero ser levada pras venturas do viver!!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

CRESCER...de uma forma teoricamente enriquecida:

O que era a porta de saída, senão a desculpa perfeita para se auto descobrir?
Depois de algumas caminhadas pela sombra, onde encontramos deslizes que nos são apenas julgados como aprendizados. E que portanto pagamos nossas penas de forma sorridente. Concluindo secreta e inconscientemente que não haveria cortes profundos, somente leves arranhões que deixaram cicatrizes de onde tiramos lembranças.
Após algumas conturbações reais, transitoriedade na visão hierarquica familiar e pequenas agregações virtualmente afetáveis, tem-se a descoberta de alguma liberdade viável a formação de personalidade.
Ao descobrir-se dono de seu ir e vir, fazer ou não, comete-se tropeços agradáveis e equilibrados sempre cheios de inquisidores leais, que encontram apenas seus pareceres, que causam-nos apenas confusões realistas e necessárias.
Causamos nestas épocas mais mal aos que nos acompanham do que a nós mesmos, pois para nossas experiências aplicadas ou não, tem-se teorias e conclusões pessoais, que são usadas por nossa formação humana mais como alicerces.
Dessas nossas experimentações e teses, agregam-se pessoas, aquelas das quais copiamos uma grafia, um uso de termo, um movimento repetitivo, um ato de sociabilidade, e opiniões esquerdistas e direitistas, conforme assim convir.
E tem-se assim de certo modo algo que se considera nosso, e que com o passar de tempos será sempre lapidado por nosso ego-crítico.
Vislumbra-se então um eu adulto, cheio de opiniões para passar, e considera-se agora mais colaborador do que colaborado.
Transformamos as relações em codependentes, criando laços mais fortes e favoráveis para a não solidão e para a auto afirmação da figura por si criada, fazendo com que haja reflexo de vitória por sermos nós mesmos.

É isto.

E por assim bem ver-nos entregues
é que queremos acertar na entrega.
Mas não há porque querer eternizá-la.
Descobre-se que o importante é aproveitar cada pulso,
tentar não sofrer pelo que não deu certo,
e da melhor forma que nos convém,
deixar passar aquilo que já é passado concretizado.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ENCANTADORAS OU MONÓTONAS

Não faz sentido dividir as pessoas em boas e más.
Pessoas são apenas encantadoras ou monótonas. (orkut)

Encontrei o trecho acima no site de relacionamentos do qual participo.
é simples, achei muito justo e muito injusto.
Mas nada mais que a VERDADE!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

SEXTA....

Chego a estar transbordando de euforia...vê se pode???
HOJE É SEXTA...
E tudo isso que começou já vai passar.
Lá estarei novamente,
jogada aos tragos e gargalos enfumaçados
que entopem-me de diversão.
Seremos todos perdoados com certeza,
amigos que gostam de embriagar-se,
não se preocupem demais com as consequências,
diversão é obra humana,
nada mais justo que efectivá-las...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

COMEMORATION

Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome....(Calcanhoto)

E assim que vivo a prestar-me aprendizados,
localizando no que me parece belo,
algo que valha a pena ser acrescentado.

Então comemoro hoje no dia 0206,
algo que com certeza foi acrescentado,
e sem dúvidas vale a pena a cada dia novo
cheio de sabores novos,
por que assim fazemos com que hajam vitórias,
redobrando o amor, a paixão e o tesão!
Comemorando todos os 1096 dias,
nos 1096 dias.
Com choro e sorriso, com calma e com pressa
com angústia e paz.
Te amo meu amor! Para todo mundo, por todo o mundo, eternamente! e sempre.

terça-feira, 25 de maio de 2010

PLANOS

Impraticáveis são os planos,
e mais impraticável é viver sem eles.
Basta que saibamos que existam,
classificam-se como
sonhos,
projetos,
objetivos...
mas no fundo são todos planos,
de como e quando ter,
de como e quando ir,
de quem irá conosco.
Planos
de vida,
de profissão,
de amor,
de família.
Eles são lindos,
pois são cheios das íntimas fantasias
sábios aqueles que transformam planos,
em panos pra manga.
Claro que basta saber o que se quer,
e ser fiel a este querer.
O resto é consequência,
mesmo que alterados,
os planos dependem de nós para contredizá-los.

PERSIANA

Era uma persiana na janela,
ali ela já estava quando chegamos,
poderosa para fazer a escuridão,
e quando projetada corretamente,
encaminhava lapsos de sóis revigorantes,
ela encabulava ventos e chuvas,
tal sua força o silêncio reinava de vez e outra.
E quando era solicitada,
retirava-se cortesmente,
e o resplandecer da aurora e do entardecer
deixavam seus recados suaves,
nas estrelinhas dos corações amáveis que os contemplavam,
além das persianas.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

FOI FOI FOI

Estive pensando por esses dias em muito no que foi.
Ora cheguei a conclusão: o que foi,
foi e não pode ser mudado nem esquecido,
mas o que esse foi pode acarretar em mim?
O meu foi, acarreta lembranças e aprendizados
o seu foi, acarreta ciúmes e curiosidades.
Mas claro que o que foi para você te fez pra mim
E o que foi para mim me fez pra você.
E assim a gente ama por tabela o que foi,
para apreciar com gosto o que é, e o que vai ser!

terça-feira, 18 de maio de 2010

ENQUANTO ISSO

Não sabe-se da onde se vem
Nem para onde se vai
O que podemos é almejar um feliz ENQUANTO ISSO!

PELE...

É pele com pele,
É rolar a alma pelo corpo,
no silêncio e no grito,
e se entregar a sonolência dormente do pós prazer!
O despertar por um momento
e o entregar-se as tantas novamente...
Encontra-se nesse encontro as peculiaridades do sentimento,
pois há de ser um encontro não facilitado,
não há como prever as compatibilidades...
Mas já sabe-se que há coisas que não se alteram com o passar dos anos,
e com o passar dos dias aperfeiçoa-se.
Pode haver amor, haver paixão,
mas o que segura o todo é a PELE!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

INCONSTANTE

E chego a ser meio assim, inconstante...
choro por que sofro invasões,
sei o quero e não sei como faço, mas faço!
Deprecio para transpassar os momentos de MONOtonia!
Sou livre, decido por mim, critico-me e elogio-me
a custos como em uma balança de feira.
Sou altamente embriagante,
entorpeço em último grau apenas com minhas idéias...

Sou lógica e ilógica,
me conheço quando entro em contradição.
Amo um a cada vez,
e amo todos que me são caros...
perdoo fácil, esqueço nunca!

Como disse mama mia:
"ME CONTRADIGO, SOU VASTO, CONTENHO MULTIDÕES"

terça-feira, 11 de maio de 2010

MERETRIZES DO SABER

Vivo procurando em todas as informações que me chegam encontrar algo que valha realmente a pena ser defendido.
Chego à conclusão que este tal ponto de vista pode ser demorado de encontrar, defender tal coisa, ou tal outra, seria se disser credor de informação já pré-concebida, colocar mais algumas dúvidas e salpicar enfoques dos quais são teus, mas que de certo já foram a muito discutidos.
Chego então a pré-conclusão que, de tudo um pouco deve ser observado e adquirido como informação verossímil, para que haja poder interno de se discordar e acordar com os chegados amigos, parceiros, e aprendizes de vida.
Entendo e até admiro os textos dos quais pessoas blasfemam enormes opiniões sobre determinados assuntos, concordo-os quase que integralmente mesmo que sejam dois contextos inversos, pois hei de saber que dentro de toda verdade, existe uma só que protagoniza a vontade de desmascarar o errôneo e mascarar o enredo egoístico.
Estuda-se muito e pensa-se pouco, é disso que falo...
Vendem-se opiniões de como fazer isso ou aquilo, de fato muito inteligente, mas devo defender-me de tais capitalistas, pois quero aquisição pessoal por meio pessoal de aquisição, não pontos de vista formados em pré séculos, antes cristos, ou não.
Bizarrices a parte, pretendo captá-las todas, e transcrever em meus atos formalmente todas as angústias de os grandes, para formular a virtude verdadeira de alguém que gosta de fazer acontecer.
Respeito os que não muito pensam nesse tal ser que poderemos vir a ser, mas quero muito que amemos pessoas que vigorizam a cada dia, e festejam a felicidade de acrescentar algo a mais ou a menos em seus profundos finais.
Catalisando sonhos, refazendo passos, criando angústias, sofrendo partos, remanescendo vivo, e criando antídotos para um final feliz! E que dele venha somente antônimos crescentes e sedentos de mais.

AMOR AMOR...

é sorrir calado,
é crer no amanhecer ensolarado,
é criar prazeres no convencional,
é criticar-lhe o que é espelho,
é ouvir teus interesses tão imaculados,
é saber de tudo,
é não saber de nada,
é descobrir o ontem,
é inventar o agora,
é esperar o amanhã,
é ser feliz a cada reencontro diário,
é olhar-te aos olhos e encontrar um EU e um SEU,
é ser você sempre em mim,
é ter um meu sempre em ti,
é encontrar as mágoas,
é despertar o ódio,
é vivenciar os planos,
é saber quem és tu,
é saber quem sou eu,
é dividir as ansiedades neutras,
é comparar as retas,
é saber que ponto é linha,
é crescer só por ter você aqui tão perto!

ÀS...

Memorize os sorrisos,
esconda os erros,
refaça sonhos,
saiba entender desejos,
encontre coragem,
divulgue dúvidas,
creia nos juramentos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PASSARANDANDO

Amo olhar aqueles outros olhares,
daqueles que nos bem conhecem
e nos vêem mascarados

Amo encontrar com aqueles corações,
que nos tem como realmente fomos
e nos querem como realmente somos

Amo acordar de encontro a melhor simulação de cotidiano,
e nos deparar com a verdadeira alma que nos é gêmea

Amo ter a certeza de que já conheço o meu passado/presente,
e encontra-lo todo ao avesso,
de um jeito gostoso,
seguindo seu fluido independente

Amo rever e ver os momentos reciclados,
deixados ainda assim
em seus legítimos lugares

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Minha paráfrase pessoal

Pertenço a paráfrase das minhas interpretações, que mudam a um estalar...

Tenho sexo, tenho senso, tenho orgulho de mim mesmo,
Tenho crises, tenho horrores, tenho medo dos traidores,
Tenho confusão, tenho comunhão, tenho passos perdidos no breu meu.
Tenho de tudo que é aquilo que antecede o erro, aquilo meio humano de ser.

CONTRIBUIÇÃO

Realmente o que há de contribuição em pensar??
Feixes de sentimentos, largados assim meio que talvez aos 4 cantos do mundo.

Me enfrento ao espelho todos os dias, para saber sobre qual contribuição posso estar falando ou querendo!

E de contribuição, ultimamento falo da contribuição interna, minha.
Surpreendente, saber que o EGO nos é tão saboroso.

Contribuo no momento com um EU sentimental e categoricamente entupido de literatura.
Vivo pensando que não sei quem sou,
cheia de dúvidas que se dissolvem a cada passo,
Ouso que na vida não se descobri e sim se cria,
Então hei de criar-me para contribuição de MIM mesma.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

De tudo aquilo que se sabe, sabe-se...

Prevejo momentos tolhidos de nostálgicas lembranças
'Das queles' que sabem quem somos, e o que aceitamos...
E não dos que nos conhecem a pouco, e atuam ao seu belprazer.
Aceitamos qualidades raras de sentimentos, para que o diferente FAÇA diferença,
esperando que assim traga boas manifestações de MUDANÇAS.

Ledo engano digo já, aos vinte e poucos...
Sei que o que é novo, faz como 'bemquerer', pouco do que é nosso ORGULHO.
E digo mais, coitados dos que ditam aos 4 ventos que não perdoam ou não mudam de . de vista,
esses perdem-se facilmente dentro das nostalgias e fazem de VIVER algo sem lembranças e expectativas.

Para integrar tais escaladas árduas e rigorosas as boas novas do EU,
não é preciso ANULAR-SE, e sim ADCIONAR-SE sem préconceitos.

O QUE É MUDAR

Dar dois passos, sem olhar para o lado,
dar uma guinada, sem pré julgar as derrotas,
concretizar pensamentos, sem medo da inquirição.

è dificil falar, mas cada mudança traz transtornos...dos mais acentuados...

Carência é fato!
Violência é teorico.
O mais certo é ter um CERTO dom da prova...

...PROVA-SE o que está ao alcance, e devo dizer, prova-se de qualitativas a quantitativas!

E o que se presume VITAL, na certa torna-se OCASIONAL...

E vive-se com medo de ambos os lados...

terça-feira, 13 de abril de 2010

rápido...

Simplória
seria uma
forma medida
de estereotipar
um ente!

INTEGRIDADE

O que há de íntegro dentro de cada ser está além do que se vê.
E tudo aquilo que mostramos nos faz-se ver no espelho refletido dos olhos sentimentais dos coadjuvantes de nosso teatro pessoal.
Estamos todos interligados , e como espectadores das decisões alheias, fazemo-nos de interpretes cheios de equívocos, esperando que o que convém a nós, seja o que convém ao próximo.
Mas eis que não se é!
Cada pensamento, cada passo, cada escolha, só tem uma forma de transmissão: sua concretização ou não.
Sejamos coerentes com aquilo que oramos, para que não haja possibilidade de se perder dentro de si. Pois disso se daria o caos do ‘auto-desconhecimento’, e daí toda a psíquica problemática que nos levaria levianamente a tratos terapêuticos regrados e sem alguma integridade com a individualidade do SER.

JOANINHA VERMELHA


Encontrei uma joaninha num cabelo vermelho...

A tal da joaninha ficou tom sobre tom num cabelo vermelho...

Cabelo de fogo, cabelo cor de sangue, cabelo de mulher forte que faz acontecer!

Vermelho: cor de sedução de atração de força..

E é isso! red hear!

E a joaninha só se acha atraída pelo vermelho do tom dela.

A joaninha também era VERMELHA.

segunda-feira, 12 de abril de 2010




E COMO VC ME VÊ, QDO EU NÃO TE VEJO?!?


SEM NADA A DECLARAR...

SÓ PARA OLHAR...

ACHEI BONITO!

O QUE É CONFUSÃO?

Confusão é deixar entrar.
Assim simples mesmo, nós deixamos, e elas entram... Embaralham nosso cérebro, fazendo parecer que somos sempre catalisadores.
Confusão é como termos a certeza do que fazer e não fazer porque temos a certeza das conseqüências que causará o fazer.
Entendido? Não né!
Explicando-me então:
Vivemos assim meio que ‘ficcionando’. É isso mesmo, IDEOLOGIA de vida. Estereótipos de nós mesmos.
Fazendo de nós o que poderíamos achar ‘Cult or Nice’.
Afinal quem não gostaria de ser um desses seres SUPER admiráveis e cheios de ideologias para transpassar (em todos os sentidos da palavra)?!? Por que esses seres existem, e vivem relacionando-se conosco dia a dia, sempre que podem deixando-nos um pouco mal humorados, por sermos TÃO mal humorados.
E ai que vem nossos medos, nossas dúvidas e ficamos totalmente ou TOLAMENTE confusos.
Afinal confusão é coisa do ser humano, do cérebro humano, dos sentimentos humanos, inventados ou não.
Sejamos então realistas (não que se possa praticar isso com rapidez).
Vivamos então o que podemos, e em vez de CONFUNDIR-NOS ainda mais, aceitemos nossa simples existência como algo SOBRE ANIMAL.
E passemos a ser muito MENOS do que meros confusos, sem deixar de lado claro a CONFUSÃO, pois com ela vem a dúvida, e sem DÚVIDA não somos ninguém.

Dos sonhos...

Ultimamente ando sonhando mais acordada do que ao adormecer...
Sonho literalmente sobre o que quero a vir fazer, ser, ter...
Do quanto quero ser amada e claro AMAR.
Sonho com profissão, com diversão, com vida, na mais saudável fase dos meus vinte e poucos anos, onde perder e perdoar são apenas pequenas escolhas que apenas tolherão meu EU.
Para devaneio geral do meu cérebro, mudo a vasta visão que tenho do meu futuro rapidamente, com aquela breve mensagem que o que pensamos não acontece!

NAVE galgando...

Sabe-se lá qual a melhor hora para se escrever?
Talvez no fim do dia, onde aqueles pensamentos todos já se entreolharam e confundiram-se de forma grandiosa, protagonizando as necessidades da comunicação.
Talvez no começo de um domingo, daqueles em que se acorda com aquela ressaca gostosa de quem comeu e gostou, da certeza que a diversão permanece plena e traz forças para protagonizar a necessidade de se exteriorizar.
Talvez no meio da tarde, onde se passa o fim do dia, o amanhecer de um domingo, e o despertar de sonhos complicados, que nos mostram apenas o que poderíamos ser, mas assim se não já o fôssemos nós!
O fato maior é: ESCREVENDO-ME faço um pouquinho presente o que sei do que ainda saberei...