Saboreando o que há de bom,
hei de convir que o que se recicla em nossos dias
nada mais é que as fatalidades
dos atos ambíguos que queremos e realizamos.
Participamos dos paralelos que traduzem o fato de existir,
deixando que aquilo que sente de fora
perdure por caminhos extensos ao interior nosso,
que participa dos desejos e aquisições nossas
e que adquirimos pela simples menção de querer.
Gravamos sorrisos e momentos,
damos importancia aquilo que nos é
estranhamente acolhido como único e especial.
Eternizamos amores,
e aniquilamos sentimentos,
sem ao certo verificar emocionalmente o que se agrada.
Fria e meticulosamente,
registramos sentimentos
como nossos benfeitores e doadores de felicidades.
Felicidades essas que seriamos capazes de encontrar
em qualquer lugar que haja sentir.
terça-feira, 13 de julho de 2010
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