segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DO QUE SE VIVE EM UMA JANELA.

Lá no alto ou lá embaixo, na medida correta, estão sempre emoldurando sentimentos e vidas.
Dentro das formas não contemporâneas ela está lá e simplesmente continuará a estar. O que muda é quem e como se vê ou se vêem através delas.
Ponto de escape com certeza, ela só demonstra aquilo que de passante existe no circular da vida.
Refere-se à nobreza de apenas admirar, ou retrata o monumento de ir e vir de forma coesa em referência a rotina dos transeuntes.
Poder de se por em paralelo a vida interna com a externa. Complexando o que há de ato em contemplar minutos ociosos.
Mais do que um respiro para a construção, um respiro para a satisfação ou não, de se encontrar ali.
Objeto e objetivo de não entrada, mas de passagem, de luz, de vento, de cheiros, de cores.
Arquitetônico e subseqüente de origens artísticas, causadoras de estupefação referente aos seus lineares.
Literal e subseqüente de origens artísticas, causadoras de sentimentos de espera, prisão e monotonia feliz ou não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário