Era uma persiana na janela,
ali ela já estava quando chegamos,
poderosa para fazer a escuridão,
e quando projetada corretamente,
encaminhava lapsos de sóis revigorantes,
ela encabulava ventos e chuvas,
tal sua força o silêncio reinava de vez e outra.
E quando era solicitada,
retirava-se cortesmente,
e o resplandecer da aurora e do entardecer
deixavam seus recados suaves,
nas estrelinhas dos corações amáveis que os contemplavam,
além das persianas.
terça-feira, 25 de maio de 2010
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