Minhas pulsações me renegam,
meus instintos me confundem,
minhas certezas se misturam
e eu volto a ser um nada cheio de tudo.
E é só por isso que orgulho de minh’alma.
Tento não fingir que sou pura.
Agrado apenas os que me elegem.
Cultivo aquilo que me alegra.
Saboreio a particularidade do egoísmo.
O que me agrada é aquilo a que pertenço.
O que me preenche faz parte do vazio,
Vazio que só eu sinto e vejo.
Itupeva, 04 de Agosto de 2009
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